Só preciso de um abraço, nada mais do que um abraço. Um abraço apertado, que me prenda para que eu não corra rua fora a gritar. De raiva, de revolta, de fúria, sentindo-me vítima de uma tremenda injustiça. Perguntando e voltando a perguntar “porquê?”. Não há uma resposta que conforte, que acalme esta dor. Sei-o bem. Tu também o sabes. Porque a viveste ou porque conviveste com ela. Só preciso de um abraço, um abraço bem apertado, para sentir que não estou só.