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A mostrar mensagens de dezembro, 2015

Não me roubem as memórias

Não me roubem as memórias. Tirem-me tudo menos as memórias. Que seria de mim sem elas? Uma vida sem passado, um livro com páginas em branco, um filme sem imagens. O vazio. A ausência total e completa de um percurso feito de risos e lágrimas, alegria e dor. Mais do que o registo das vivências, as memórias são a armadura que me sustém. Não me roubem as memórias. Sem elas nada sou.

O mar

Ouves o mar? Está triste, não sentes? Parece que chora, soluçando a sua mágoa. Às vezes está zangado, bate com violência nas rochas, como se descarregasse raiva acumulada, castigando quem ousar fazer-lhe frente. Muitas vezes está feliz. Sei-o quando o vejo sereno, sem ondas, rebolando com a areia em ternas brincadeiras. É de humores o mar. Tem dias.