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Serei Amor

 

Serei morada
Porto de abrigo
Cais onde ancoras o barco
Âncora no mar revolto
 
Serei casa
Regaço que acolhe
Abraço que conforta
Lar das memórias mais doces
 
Serei refúgio
Lugar seguro
Tempo sem tempo
Abrigo nas tempestades
 
Serei certeza nas horas dúbias
Luz na escuridão
Esperança no desespero
Alegria no descontentamento
 
Serei confidente
Guardiã de todos os teus segredos
Fiel depositária das tuas partilhas
Confessionário dos teus pecados
 
Serei música
Silêncio se o desejares
Frenesim na quietude
Calma na agitação
 
Serei o que quiseres que seja
Sempre e quando o queiras
Serei para ti o que queria fosses para mim
Serei AMOR


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Nem sempre...

Nem sempre razão e coração casam, mas fazem alianças. Nem sempre o amor cura, mas faz verdadeiros milagres. Nem sempre um abraço atenua a dor, mas imprime energia. Nem sempre falar resolve, mas alivia. Nem sempre são firmes os meus passos, mas regem-se pela verticalidade.  Nem sempre são assertivas as minhas palavras, mas refletem a verdade de cada momento.  Nem sempre sou o que esperam de mim, mas o que posso ser para os outros.  Nem sempre dou tudo o que poderia, mas o que sou capaz de oferecer.

Vida

Há dias maus e há dias muito maus. E depois há os outros, os verdadeiramente muito maus, a que, caso tivéssemos escolha, nos furtaríamos. São um verdadeiro murro no estômago, que nos atiram “borda fora”, que nos roubam o chão. Que fazem doer. Porém, há os dias bons e os dias muito bons. E depois há os dias excecionalmente esplêndidos. Verdadeiramente felizes. Energia positiva que alimenta o corpo e a alma. Que aquece o coração. Ambos, os dias bons e os dias maus, deixam marca, acentuada ou mais ténue. São memórias que carregamos, e que, a espaços, regressam, ainda que não as convoquemos. São memorandos, páginas de um livro que se vai avolumando de uma história cujo desfecho desconhecemos.