Nunca me
chamaste Amor.
Dizem-me que
quando queremos muito, por vezes, o nosso desejo transforma-se em realidade.
Sei, contudo, que é ténue a fronteira que separa a realidade da ilusão.
Nunca me
chamaste Amor.
Dizem-me que
mais do que as palavras contam os gestos. Sei, porém, que o corpo pode falar
uma linguagem diferente da do coração.
Nunca me
chamaste Amor.
Dizem-me que
não devemos querer regressar aos lugares onde fomos felizes. Sei, todavia, que
as recordações confortam, mas não trazem de volta o passado.
Nunca me
chamaste Amor.
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