Sente-se impelida a praticar
o desapego. Não por um lampejo fugaz, uma vontade fortuita. Tão pouco por capricho
ou egoísmo. Menos ainda por desespero ou vingança. É com uma lucidez incontestável
que decide abraçar o desapego. A ironia da expressão fá-la sorrir. Parece já sentir a leveza de soltar amarras,
desatar laços, desenlaçar abraços. É fechar portas e abrir janelas. O desapego é,
tão só, sinónimo de liberdade.
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