
Assaltam-me sem aviso prévio, perseguem-me deixando-me encurralada sem refúgio. Dominam-me sem que possa oferecer resistência, fazem-me refém por espaços que chegam a parecer horas. Quando as julgo esquecidas eis que irrompem ainda mais inflamadas, queimando por dentro como sal na ferida. Não tenho domínio nem vontade, não sou dona do meu querer. Como domador que amansa a fera, assim eu queria amenizar a dor das recordações.
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