Ainda
que a despedida tenha sido um “até já”, a sua ausência deixou um vazio gigantesco,
como se faltasse uma peça na engrenagem, tornando pesados os dias, que se
arrastam agora quanto dantes fugiam. Habituara-se à sua presença e às rotinas
que deliciosamente partilhavam, tornando especiais as coisas e os momentos mais
banais. Ela deu-lhe o seu coração e ele tomou-o com a maior das delicadezas,
sabendo que não a poderia fazer sofrer, quando ela carregava ainda as marcas de
um passado amargurado. Conquistou-o o entusiasmo com que ela encarava a vida,
aproveitando cada dia como se fosse o último, e a audácia com que combatia as
adversidades.
Foi um “até já” mas o amanhã é ainda tão longínquo.
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