Não o pode chamar de seu. Contudo, pertence-lhe. Não porque detenha sobre ele qualquer domínio. Não possui legitimidade para reivindicar a sua posse ou regatear exclusividade.
É seu, porém.
Abrigo nas tempestades, aconchego na instabilidade, regaço sempre disponível. Confidente de todas as horas, testemunha das emoções mais extremas, da dor lancinante à felicidade plena.
Como não o chamar de seu?
Como não o sentir parte de si?
Não é só um lugar, um sítio. É onde ele se sente e permite ser inteiro. Por isso, o tem como seu.
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