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Determinação


Não quero o que tens para me dar, porque é muito pouco
Não me bastam essas migalhas de atenção que me dispensas nos intervalos da tua outra vida, onde acredito que não és feliz, mas onde persistes em permanecer e de onde não te consigo desgarrar
Não me bastam os momentos de intensa paixão partilhados num turbilhão de adrenalina, nem as palavras doces a prometer um futuro que sei que nunca vai ser nosso
Quero, preciso, mereço mais
Ainda que a dor de não te ter se assemelhe a uma lança a trespassar o meu coração, o meu amor-próprio há-de valer mais do que o pouco que tens para me dar

Comentários

  1. o pouco que precisamos para ser felizes cabe na palma de uma mão. basta, tantas vezes, que a mão estendida que nos segura nos ampare e não seja um punho fechado. ou uma mão contorcida que aperta um coração que sangra, e não um pedaço de rocha ou metal, parecido na forma, mas retorcido no que é essencial: amor.

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Serei Amor

  Serei morada Porto de abrigo Cais onde ancoras o barco Âncora no mar revolto   Serei casa Regaço que acolhe Abraço que conforta Lar das memórias mais doces   Serei refúgio Lugar seguro Tempo sem tempo Abrigo nas tempestades   Serei certeza nas horas dúbias Luz na escuridão Esperança no desespero Alegria no descontentamento   Serei confidente Guardiã de todos os teus segredos Fiel depositária das tuas partilhas Confessionário dos teus pecados   Serei música Silêncio se o desejares Frenesim na quietude Calma na agitação   Serei o que quiseres que seja Sempre e quando o queiras Serei para ti o que queria fosses para mim Serei AMOR

Nem sempre...

Nem sempre razão e coração casam, mas fazem alianças. Nem sempre o amor cura, mas faz verdadeiros milagres. Nem sempre um abraço atenua a dor, mas imprime energia. Nem sempre falar resolve, mas alivia. Nem sempre são firmes os meus passos, mas regem-se pela verticalidade.  Nem sempre são assertivas as minhas palavras, mas refletem a verdade de cada momento.  Nem sempre sou o que esperam de mim, mas o que posso ser para os outros.  Nem sempre dou tudo o que poderia, mas o que sou capaz de oferecer.

Vida

Há dias maus e há dias muito maus. E depois há os outros, os verdadeiramente muito maus, a que, caso tivéssemos escolha, nos furtaríamos. São um verdadeiro murro no estômago, que nos atiram “borda fora”, que nos roubam o chão. Que fazem doer. Porém, há os dias bons e os dias muito bons. E depois há os dias excecionalmente esplêndidos. Verdadeiramente felizes. Energia positiva que alimenta o corpo e a alma. Que aquece o coração. Ambos, os dias bons e os dias maus, deixam marca, acentuada ou mais ténue. São memórias que carregamos, e que, a espaços, regressam, ainda que não as convoquemos. São memorandos, páginas de um livro que se vai avolumando de uma história cujo desfecho desconhecemos.