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Problema de expressão

Gostaria de saber exprimir por palavras o que o meu coração sente, mas este problema de expressão que marca o meu ADN não mo permite. Ficam mudas as palavras na minha boca e olho-te na esperança de que saibas mais de mim do que julgo saber. Fico na expectativa de que possas adivinhar o que estou a pensar quando me sinto demasiado exposta a teus olhos. Acaso terás a capacidade de perceber que quero que fiques quando digo que está na hora de ires embora? E que é somente por medo de sofrer alguma desilusão que te dou a entender que não quero compromissos? Não te dás conta de que não é o frio que me arrepia a pele, mas o teu toque que desperta em mim sensações que me fazem perder o discernimento? Ou porque rio quando queres falar sério, boicotando qualquer conversa que me leve a dizer mais do que me sinto capaz? Será somente um problema de expressão? Ou será que tarde me dei conta de que já não sou dona da minha vontade?

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Serei Amor

  Serei morada Porto de abrigo Cais onde ancoras o barco Âncora no mar revolto   Serei casa Regaço que acolhe Abraço que conforta Lar das memórias mais doces   Serei refúgio Lugar seguro Tempo sem tempo Abrigo nas tempestades   Serei certeza nas horas dúbias Luz na escuridão Esperança no desespero Alegria no descontentamento   Serei confidente Guardiã de todos os teus segredos Fiel depositária das tuas partilhas Confessionário dos teus pecados   Serei música Silêncio se o desejares Frenesim na quietude Calma na agitação   Serei o que quiseres que seja Sempre e quando o queiras Serei para ti o que queria fosses para mim Serei AMOR

Nem sempre...

Nem sempre razão e coração casam, mas fazem alianças. Nem sempre o amor cura, mas faz verdadeiros milagres. Nem sempre um abraço atenua a dor, mas imprime energia. Nem sempre falar resolve, mas alivia. Nem sempre são firmes os meus passos, mas regem-se pela verticalidade.  Nem sempre são assertivas as minhas palavras, mas refletem a verdade de cada momento.  Nem sempre sou o que esperam de mim, mas o que posso ser para os outros.  Nem sempre dou tudo o que poderia, mas o que sou capaz de oferecer.

Vida

Há dias maus e há dias muito maus. E depois há os outros, os verdadeiramente muito maus, a que, caso tivéssemos escolha, nos furtaríamos. São um verdadeiro murro no estômago, que nos atiram “borda fora”, que nos roubam o chão. Que fazem doer. Porém, há os dias bons e os dias muito bons. E depois há os dias excecionalmente esplêndidos. Verdadeiramente felizes. Energia positiva que alimenta o corpo e a alma. Que aquece o coração. Ambos, os dias bons e os dias maus, deixam marca, acentuada ou mais ténue. São memórias que carregamos, e que, a espaços, regressam, ainda que não as convoquemos. São memorandos, páginas de um livro que se vai avolumando de uma história cujo desfecho desconhecemos.