São pessoas de sorte aquelas que têm a possibilidade de fazer aquilo que realmente gostam, trabalhar na área para a qual se sentem vocacionadas. Considero mesmo que é um privilégio tal facto. Mais do que uma actividade profissional, o trabalho é, nestes casos, um prazer, com a vantagem de ser remunerado. Quantas e quantas pessoas não se vêem obrigadas a despender os seus esforços em funções que não as motivam e que, em muitos casos, as agastam e deprimem? Nos tempos que correm, de crise generalizada, ter um posto de trabalho é quase um luxo, mas luxo maior é ter um trabalho de que verdadeiramente se gosta.
Sempre a vi como o espelho da dor. Dois rudes golpes, a par de todas as outras dores que foi acumulando, mataram-na, ainda que se mantivesse viva. Não é preciso estar na pele do outro para perceber o seu sofrimento, contudo, é impossível medir a mágoa que sufoca o coração e enegrece a alma. Perder um filho, depois o outro. É a morte em vida, seguramente. Resiliência é um eufemismo para quem tem de prosseguir depois de tudo ter acabado. Sobreviver, porque viver é outra coisa.
SIM Alda, com todas as letras. SIM somos felizes os que podemos usar e abusar, viver e sonhar por mais todos os dias com o "dom" que todos temos.
ResponderEliminarTodos os dias sou grata por ser uma dessas felizardas.
Já agora, feliz de ti que pela escrita te mostras grande como na realidade és e talvez muitos, incluindo tu, não verão com olhos de ver. APF