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A paixão da rádio


Quem me conhece sabe que a rádio é a minha paixão e que mantenho a esperança de um dia voltar aos microfones. A rádio tem esse enorme poder de, pelo ouvido, transmitir sensações e emoções e agarrar o ouvinte. O relato de um jogo de futebol, em que a descrição de cada passe, e especialmente de cada jogada mais emotiva, faz vibrar o adepto fora do estádio, é um dos exemplos mais óbvios. E o que dizer das reportagens em que o som tem tanto ou mais poder que as palavras? Mais do que uma técnica saber usar o som é uma arte, mas saber usar as palavras também. Eu conheço um caso assim; um programa de rádio que tem essa particularidade de prender o ouvinte e de o transportar nessa viagem pelo mundo do imaginário. É, curiosamente, um programa sobre viagens que, embora não sendo produzido por nenhum jornalista, alcança esse desígnio de levar o ouvinte a percorrer sítios e lugares e a vivenciar as emoções dessa descoberta.

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Serei Amor

  Serei morada Porto de abrigo Cais onde ancoras o barco Âncora no mar revolto   Serei casa Regaço que acolhe Abraço que conforta Lar das memórias mais doces   Serei refúgio Lugar seguro Tempo sem tempo Abrigo nas tempestades   Serei certeza nas horas dúbias Luz na escuridão Esperança no desespero Alegria no descontentamento   Serei confidente Guardiã de todos os teus segredos Fiel depositária das tuas partilhas Confessionário dos teus pecados   Serei música Silêncio se o desejares Frenesim na quietude Calma na agitação   Serei o que quiseres que seja Sempre e quando o queiras Serei para ti o que queria fosses para mim Serei AMOR

Nem sempre...

Nem sempre razão e coração casam, mas fazem alianças. Nem sempre o amor cura, mas faz verdadeiros milagres. Nem sempre um abraço atenua a dor, mas imprime energia. Nem sempre falar resolve, mas alivia. Nem sempre são firmes os meus passos, mas regem-se pela verticalidade.  Nem sempre são assertivas as minhas palavras, mas refletem a verdade de cada momento.  Nem sempre sou o que esperam de mim, mas o que posso ser para os outros.  Nem sempre dou tudo o que poderia, mas o que sou capaz de oferecer.

Vida

Há dias maus e há dias muito maus. E depois há os outros, os verdadeiramente muito maus, a que, caso tivéssemos escolha, nos furtaríamos. São um verdadeiro murro no estômago, que nos atiram “borda fora”, que nos roubam o chão. Que fazem doer. Porém, há os dias bons e os dias muito bons. E depois há os dias excecionalmente esplêndidos. Verdadeiramente felizes. Energia positiva que alimenta o corpo e a alma. Que aquece o coração. Ambos, os dias bons e os dias maus, deixam marca, acentuada ou mais ténue. São memórias que carregamos, e que, a espaços, regressam, ainda que não as convoquemos. São memorandos, páginas de um livro que se vai avolumando de uma história cujo desfecho desconhecemos.