Ensaiei incontáveis vezes as palavras que te diria acaso voltasse a encontrar-te. Escolhia-as meticulosamente, procurando a que mais te pudesse ferir.
Guardei a raiva e a fúria que despertaste em mim para te poder arremessar sem dó nem piedade.
Queria ofender-te, chamar-te nomes, despejar insultos e toda a cólera que carrego comigo.
Queria fazer-te sentir um farrapo, tal qual me sinto desde esse dia em que partiste sem sequer dizer adeus.
Queria que sentisses bem fundo a dor de ser pisado, a mágoa da rejeição, o sofrimento dessa ferida aberta incapaz de sarar.
Senti o chão fugir-me debaixo dos pés ao voltar a olhar-te de frente. Abri a boca, mas não fui capaz de articular palavra. Olhei no fundo dos teus olhos e vi neles arrependimento, mas não esperei pelo pedido de desculpas. Atordoada, no desespero de fugir de ti, embrenhei-me no meio da multidão, parecendo-me ter ouvido chamares o meu nome.
Guardei a raiva e a fúria que despertaste em mim para te poder arremessar sem dó nem piedade.
Queria ofender-te, chamar-te nomes, despejar insultos e toda a cólera que carrego comigo.
Queria fazer-te sentir um farrapo, tal qual me sinto desde esse dia em que partiste sem sequer dizer adeus.
Queria que sentisses bem fundo a dor de ser pisado, a mágoa da rejeição, o sofrimento dessa ferida aberta incapaz de sarar.
Senti o chão fugir-me debaixo dos pés ao voltar a olhar-te de frente. Abri a boca, mas não fui capaz de articular palavra. Olhei no fundo dos teus olhos e vi neles arrependimento, mas não esperei pelo pedido de desculpas. Atordoada, no desespero de fugir de ti, embrenhei-me no meio da multidão, parecendo-me ter ouvido chamares o meu nome.
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